Mosaico da Vila

E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias
Machado de Assiso leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de AssisOSAICO DA VILA
E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de AssisICO DA VILA
E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de Assisepare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de Assis
Casarão dos Portelas do século XIX
Um fim anuciado

Diante do ousado desejo saraiviano de transferir a capital da província para a Chapara do Corisco, restou a Oeiras apenas a estereotipada designação de primeira capital, como se fosse a única coisa que a destinguisse de outros lugares, todavia, aqui ficou ricas manifestações culturais, que por sua vez são seculares e singulares, ficou ainda no perímetro urbano, os rustícos casarões dezoitianos, que tomados pela teimosia do tempo tem os predestinados ao cruel destino da ruína, algo que já vem ocorrendo desde o momento que inúmeras famílias ainda nos idos século XIX, mudaram-se para a Vila Nova do Poty.

A Velha Urbe, com suas ruas delgadas num traçado tortuoso, guardam no seu íntimo mais segredos do que entre o céu e a terra, porém os casarios que as compõem e dando-lhes um aspecto colonial, vão aos pouco sendo apagados da paisagem urbana, um fim anuciado profeticamente pelo cronista Rogerio Niwton ainda no século XX, no seu sugestivo livro “Ruínas da Memória”, que com tamanha sabedoria poética nos alertou que a cada dia que passa pouco resta da Oeiras colonial, permanecendo apenas a memória, que querendo ou não, tmbém esta predestinada às ruínas do esquecimento.

O fim esta anuciado, e não é preciso mais de profecias, pois basta olharmos as ruas de ontem e percebermos uma nova arquitetura, deixando nítido a usurpação do modismo capitalista. Assim, nos distanciamos cada vez mais de nossa identidade, algo antagônico com relação as cidades coloniais mineiras, que emboram sejam da mesma época da formação de Oeiras, sentem por sua vez o prazer de manter o estilo original des suas moradas com os sintuosos beiras e janelas com ventarolas.

Contudo, caro cronista, a velha Oeiras desfalece a cada dia em ruínas, deixando-nos orfão de sua arquitetura colonial, que um dia heraldicamente serviu de berço para inlustres e anônimos oeirenses, que mesmo omissos a força do tempo, mantem ainda viva as suas tradições, que ousadamente contritos em orações seguem por essas ruas de solidão se fim.




Júnior Vianna

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