Mosaico da Vila

E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias
Machado de Assiso leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de AssisOSAICO DA VILA
E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de AssisICO DA VILA
E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de Assisepare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de Assis

Agente se vê por aqui

É inegável que o bom brasileiro é aquele que gosta de futebol e carnaval, mas seria injustiça se não cita-se o seu gosto pela novela , algo que dita moda, comportamento e opções, do tipo que todos mundo critica , porém não deixa de assistir . Afinal diariamente são oferecidas nos canais abertos mais de quinze tramas, que vão de dramas açucarados num gosto bem mexicano às dignas de “Oscar”, pois é bem verdade, a globo não faz simplesmente novela, faz cinema!
Assim, não tem quem não se sinta atraído pelas velhas estratégias dos folhetins do século XIX, sempre fisgando os telespectadores às tramas cheias de beijos, mocinhos, vilões e bordões, que quase sempre ganham o gosto popular. Dessa maneira atire a primeira pedra em quem nunca gostou de uma novela, pois essa é a prova da literatura audiovisual, embora com a licença poética, os livros ainda sejam bem melhores.
O gosto pelas novelas invade todos os lugares, sejam nas universidades ou naquela conversa informal em uma fila de espera, sempre terá aquele que tocará em uma personagem ou em um causo inusitado, como: “Bebeu é gostosa!”, “até eu faria um feitiço pra pegar o Conrado”... Ou “quem matou Taís Grimald?” Essa última é a mais popular atualmente, algo do tipo que todos os personagens são suspeitos e todos os telespectadores são detetives. E mais uma vez o povo, ou melhor, nós brasileiros nos ocupamos e tangemos para o nosso cotidiano mais uma preocupação... Ou distração?
Bem sei que isso não é novidade, afinal indagações são cruciais em uma boa novela antes de chegar o seu último capítulo com: “quem matou Odete Rothiman?”, ou quem matou o Barão?”ou melhor ainda “quem matou o Lineu?”. Agora nos resta saber, quem matou a Taís
Creio que ao adentrarmos nesse mundo paralelo ao real, onde somos personagens onicientes, temos um pouco de mocinhos e vilão, mas agora nos cabe o papel de detetive e descobrirmos realmente quem foi que matou a Taís. Se a brincadeira ficar legal, ai a pergunta é outra, porque o Brasil não vai pra frente?

Junior Vianna
Teresina, setembro de 2007.

2 comentários:

Thompson disse...

se existe um ranking com os 10 maiores males que afligem o Brasil, a globo e suas novelas disputam os primeiros lugares, com certeza!!

gg returns disse...

digamos que a relaçao novela e vida estao definitivamente paralelas...gostamos de folhetins, apreciamos a vida dos outros....a globo como arma tecnologica e ditadora de regras sabe disso e nos delicia com suas cotidianas porcarias cheias de amor e interesse....hehehehe....