O galo
O sertanejo bateu as asas
E foi para São Paulo
Eis que levou consigo um galo
E um cabrito enfeitado
Antes do entardecer
O sertanejo brigava com o diabo
Foi quando Deus apareceu
Num trem hidráulico
E disse: paz para um homem cansado!
Eis que quando o trem passou
O galo cantou
E os homens acordaram para o trabalho
E antes do anoitecer
O galo voltou a cantar
E bateu as asas
E o sertanejo voltou pra casa.
Edilberto Vilanova
Poema bonito... Bom de lê... Nas tardes quando não se tem nada pra fazer! Parece ser de um grande poeta ... Mas é mesmo de um grande poeta sertã, um menino letrado que tenho grande admiração.
“O galo” é sem dúvida um dos melhores poemas que já tive o prazer de ler nos últimos tempos, com bem diz o poeta Mario Quintana:”um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo agente... E não agente a ele!”
Sem demagogia... É mesmo um bom poema.
Júnior Vianna,
Teresina, novembro de 2007
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