O Mago, o Mágico, o Homem
Dos livros que tenho, não posso negar, sinto orgulho de duas obras literárias de extrema valia no universo literário piauiense, pelo seu conteúdo, diga-se de passagem, de grande valor cultural, histórico e social. O motivo maior desse orgulho, ao qual me refiro, é devido às assinaturas que nelas registram histórias. Autografadas por dois “titãs das letras” - O. G. Rego de Carvalho – que com suas letras trêmulas me fez uma simplória dedicatória no se livro “Ulisses entre o Amor e a Morte” e o outro “Carvalho”, o Dagoberto Júnior – que com sua letra indecifrável (talvez pela sua rotina como cuidador de vidas) fez-me uma dedicatória no livro “Passeio a Oeiras”, que me despertou o desejo de realizar o passeio sugerido no livro.
Contemporaneamente, de todas os vultos da Plêiade literária oeirense deve-se dar um enfoque total ao “Heródoto de Oeiras”, esse tal Júnior , esse tal Dagoberto, “o Carvalho”, um homem-menino, que não é Peter-Pan, mas usa o pó mágico do piri-lim – pim-pim para que nas entrelinhas possamos fazer uma odisséia na história de Oeiras que, em certos pontos, se confunde com a própria história do Piauí.
Dagoberto no seu roteiro sentimental faz aflorar ainda mais o telurismo dos oeirenses que tanto amam e veneram o seu torrão. E esse amor é explicitado nas páginas do livro “A Talha de Retábulos no Paiuí”, pesquisa ímpar que faz desabrochar a simplicidade da arte popular, a exemplo de seu Antonio Conrado. A oeirensidade e religiosidade da ” terrinha” é desmascarada na arte sacra, tão ímpar para nós. O retábulo, de origem portuguesa ganha no Piauí, especialmente em Oeiras, uma singularidade própria que só Dagoberto, com sua sensibilidade de mago poderia registrar.
Imagine o que Eça de Queiroz, caso fosse vivo, falaria ao conhecer o forte sentimento ufânico e romântico de Dagoberto! Com certeza, escreveria um conto intitulado de “Um homem e sua cidade.” Porém, não faria críticas, mas um indelével elogio para um ser que tanto ama a sua urbe.
Ele é assim... Um mágico que nos faz viver o tempo: o vivido e o não vivido, nos deixando cada vez mais apaixonado por Oeiras, que não é simplesmente uma cidade, mas uma prole de intelectuais.
Júnior vianna
Dos livros que tenho, não posso negar, sinto orgulho de duas obras literárias de extrema valia no universo literário piauiense, pelo seu conteúdo, diga-se de passagem, de grande valor cultural, histórico e social. O motivo maior desse orgulho, ao qual me refiro, é devido às assinaturas que nelas registram histórias. Autografadas por dois “titãs das letras” - O. G. Rego de Carvalho – que com suas letras trêmulas me fez uma simplória dedicatória no se livro “Ulisses entre o Amor e a Morte” e o outro “Carvalho”, o Dagoberto Júnior – que com sua letra indecifrável (talvez pela sua rotina como cuidador de vidas) fez-me uma dedicatória no livro “Passeio a Oeiras”, que me despertou o desejo de realizar o passeio sugerido no livro.
Contemporaneamente, de todas os vultos da Plêiade literária oeirense deve-se dar um enfoque total ao “Heródoto de Oeiras”, esse tal Júnior , esse tal Dagoberto, “o Carvalho”, um homem-menino, que não é Peter-Pan, mas usa o pó mágico do piri-lim – pim-pim para que nas entrelinhas possamos fazer uma odisséia na história de Oeiras que, em certos pontos, se confunde com a própria história do Piauí.
Dagoberto no seu roteiro sentimental faz aflorar ainda mais o telurismo dos oeirenses que tanto amam e veneram o seu torrão. E esse amor é explicitado nas páginas do livro “A Talha de Retábulos no Paiuí”, pesquisa ímpar que faz desabrochar a simplicidade da arte popular, a exemplo de seu Antonio Conrado. A oeirensidade e religiosidade da ” terrinha” é desmascarada na arte sacra, tão ímpar para nós. O retábulo, de origem portuguesa ganha no Piauí, especialmente em Oeiras, uma singularidade própria que só Dagoberto, com sua sensibilidade de mago poderia registrar.
Imagine o que Eça de Queiroz, caso fosse vivo, falaria ao conhecer o forte sentimento ufânico e romântico de Dagoberto! Com certeza, escreveria um conto intitulado de “Um homem e sua cidade.” Porém, não faria críticas, mas um indelével elogio para um ser que tanto ama a sua urbe.
Ele é assim... Um mágico que nos faz viver o tempo: o vivido e o não vivido, nos deixando cada vez mais apaixonado por Oeiras, que não é simplesmente uma cidade, mas uma prole de intelectuais.
Júnior vianna
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