Possidônio Queiroz: o relato de quem esteve perto
....ao segurar no seu braço, apoiando -o pra levar ao banheiro, cozinha para almoçar ou jantar, ou até mesmo, na hora de ir dormir, lembro-me de umas coisas que achava esquisito! tinha por volta dos 8 a 10 anos de idade que , ao carrega´- lo para um outro lugar ele começava: PA- PA- ra- ra- pa..., mexia as mãos com auxilio dos braços magros pra cima pra baixo e para os lados e eu, do lado, achando graça, sem saber o que era aquilo que ele cantarolava, e sem graça ao mesmo tempo, pois nao sorria, voltava com ele para o velho sofá, onde permaneceu por bastante tempo sem poder enchergar. imagino hoje sua inquietude com tantas obras em mente como as do mestre Patappio Silva, Strauss. E as suas?: Valsa Nº 09(PAgã) - dizem que a preferida dele ao invés da famosa Ceci CArmo, horas de Melancolia, Olha o Flautim(choro) - e tantas outras comidas pelos papirógrafos e pela memória do músicos oeirenses que o acompanhou por tanto tempo.
mau sabia eu que com aquele meu sorriso sem graça me enganava perdido por ainda não saber que do meu lado estaria um Homem- referencia - elevado - gênio secular - sorte da seleção divina por ter parado em Oeiras tão próximo de nossa geração contemporânea.
Ah como eu sinto vontade de prosar meus centavos de conhecimento com aquele ser "esquecido" (Jose expedito rego), de soprar flauta pra ele ouvir ,sorrir de mim e dizer: "muito bem 'jovem' você tem que estudar muito...", dar a felicidade de mais um graduado formar-me na área que ele tanto prezava com exatidão, até mesmo, cronológica e oficial .....ah se eu pudesse....
Rodrigo Queiroz
Pensei em escrever algo sobre Possidônio, mas as palavras de Rodrigo Foram mais profundas
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