Mosaico da Vila

E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias
Machado de Assiso leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de AssisOSAICO DA VILA
E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de AssisICO DA VILA
E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de Assisepare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de Assis

De quem é a culpa meu senhor?

Durante visita a Oeiras em virtude do IV Festival de Cultura no ano de 2007, o professor Cinéas Santos escreveu um sugestivo artigo com o título - “Oeiras Sempre”, sobre as suas impressões ao ser um transeunte pelas ruas da velha urbe, e de tal forma nos evidenciou em sua escrita que a cidade é bem mais do que os estereótipos que vem recebendo ao longo dos anos.

Diante a isso faço de uma das indagações do Professor Cinéas, a minha. Será possível pensar em turismo em Oeiras? E dessa maneira vou mais longe: mas de que é a culpa? Do governo que parece desdenhar o patrimônio histórico da velha Oeiras, que a cada dia perde parte do seu acervo material? Talvez seja um dos motivos, pois é perceptível que o poder estadual está bem mais preocupado com o “Roteiro Integrado” do que com o patrimônio histórico de Oeiras. É sem dúvida a velha mania de ficar de frente para o mar e de costas para o interior, afinal, somos o regional do regional...

Mas de que é a culpa? Da municipalidade, por intermédio da secretaria de cultura, que até agora não explicitou nenhum projeto concreto no aspecto turístico? A bem da verdade, vários são os motivos, pois são poucas as boas intenções de uma minoria, refutada pelo descaso de uma maioria de mal humorados e péssimos anfitriões. Será a culpa da curadora do Museu de Arte Sacra? Por que não?! Afinal, bombardeia os visitantes de informações demasiadas, onde seria bem melhor algo mais objetivo e menos cansativo... Ou será da guardiã da Casa da Pólvora? Seria demais... Porém é uma das causas, pois é lastimável quando a mesma chora miséria morta, “fantasia histórias”... Até seria, mas ela foi substituída por umas senhoras que nada tem a acrescentar, ao menos Dona Maria tinha suas cantigas que tanto encantavam os turistas. Essa troca é a prova da imaturidade de certos gestores e da velha política matreira da cidade.

De quem será mesmo o atraso do turismo na Oeiras -”Cidade Monumento Nacional”? Talvez seja da própria população sem visão empreendedora, que em pleno feriado nacional se fecha aos turistas, enquanto tantas outras se abrem em nome do desenvolvimento. Bem sei que não é assim tão grande a demanda turística na cidade, todavia, nada mais sugestivo atender aos visitantes que às vezes vem de tão longe conhecer o que também são deles. Afinal Oeiras é a mãe de todas as outras cidades do Piauí, já que um dia foi a única cidade desse vasto território de currais.

Contudo, a culpa é nossa que omitimos a verdade ou simplesmente maquiamos a realidade. Mas não devemos desistir, devemos na realidade sairmos do comodismo e do erro, pois enquanto muitas cidades se abrem para o turismo, Oeiras ainda se fecha em pleno feriado nacional, dia sugestivo de se conhecer as marcas deixadas por nossos antepassados.

Júnior Vianna

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