Mosaico da Vila

E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias
Machado de Assiso leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de AssisOSAICO DA VILA
E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de AssisICO DA VILA
E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de Assisepare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de Assis

Foto de Orlando Berti


O desabrochar da  Paróquia de Colônia do Piauí

Era março de 1697, quando nas ribeiras do Mocha instituía-se a Paróquia em devoção a Nossa Senhora da Vitória. Vitória pois,  daqueles sertanejos tão distantes e  desprovidos das palavras de Deus, a Igreja  que nascia nas feudais terras da Casa da Torre, era sem dúvida  uma ousadia do prelado pernambucano,  Frei Francisco de Lima,  que não tardou em visitar a nova freguesia em detrimento da tirania dos sertanistas. Ora! Francisco deixara a comodidade da Cúria para embrenhar-se sertão adentro, era ali o pastor tentando apascentar o seu rebanho! Como bom carmelita, se fez missionário e tomou por base uma passagem do evangelho de Mateus: "Ide, disse o Salvador, e proclamai em todas as partes que o Reino do Céu está aberto”.

Assim feito, edificou-se no Brejo da Mocha a Igreja mãe de todas outras igrejas do Piauí. Anos posteriores os substitutos do bispo semeador, repetiram em outras cidades o mesmo ritual litúrgico, e varias paróquias foram criadas. Em verdade vos digo, a semente plantada por Dom Francisco de Lima, deu frutos. E dessa semente, brota em dias atuais nas cercanias da primogênita paróquia, mais uma freguesia, dessa vez em orago a Santo Antônio, um franciscano que se dedicou à oração e a penitência, e que fez de sua vida um verdadeira difusor das palavras de Deus.

A nova Paróquia fica na cidade de Colônia do Piauí, antiga fazenda Saco do Rei, que outro, antes mesmo de pertencer à Coroa lusitana, pertencera aos padres jesuítas. Terras férteis que margeiam o rio Tranqueira, a mesma região que se realizou no apagar das luzes do século XVII a reunião para criação da primeira paroquia do Piauí. Tal encontro sem fez na fazenda com o mesmo nome do rio, na casa do senhora Antônio Soares Thoguia. Depois de tanto tempo, firma-se nessa região sua própria sede religiosa, quanta benevolência!

A Paróquia de Colônia do Piauí que se desmembra da Paróquia de Nossa Senhora da Vitória de Oeiras, faz avivar as coincidências da vida! E quanta coincidência! Nas terras que um dia foram dos jesuítas, edifica-se a freguesia em orago a Santo Antônio, evangelizador tão quanto o bispo que criou a primeira paroquia piauiense, que por sinal chamava-se Francisco, tão quanto o novo Papa, que é jesuíta.  Isso pode ate passar despercebido diante a simplicidade da cristandade, mas é bem verdade que nessa terra sertaneja, onde muitos são os descendentes de vaqueiros aguerridos, permanece a intrínseca devoção às coisas da Igreja Católica, e isso se faz quando batizam os seus filhos com nomes que rementem aos santos do catolicismo heráldico, sobre tudo de Francisco e Antônio. Nomes simples, de pessoas humildes que irmanados na mesma fé edificam em benditos e orações aquilo que aprenderam com seus ancestrais na mais popular das ritualizações.

A nova paróquia sob a liderança do padre Juvenal Soares Pereira, pastoreado por Dom Juarez Sousa da Silva, efetiva-se ao mesmo tempo em que o pontificado do Papa Francisco. Dessa maneira rememoram-se velhos rituais sacros nas terras sertã do vale da Tranqueira, que por anos a fios eram para os primeiros moradores um verdadeiro criatório de gado vacum. Assim na Terra da Vaquejada, onde a fé é uma das características desse povo, vive antecipadamente das festas juninas, aquela saudação nordestina: viva Santo Antônio! 
Junior Vianna

Um comentário:

Anônimo disse...

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