Homens de Poder
Não sou muito de política, até por que entre rabos e bocas, na cidade de oeiras é bem melhor você observar do que tomar partido, algo que se estende do amor demasiado a trocas de farpas. É a velha herança deixada pelo Visconde para uma cidade ficar divida entre tapas e beijos.
É sem dúvida uma política matreira, liderada por homens fortes, que fizeram dessa arte, lema de suas vidas, homens que abdicaram de suas vidas privadas para estarem com o povo, ou erroneamente em nome do povo, um povo por sua vez acometido de uma paixão demasiada onde nas obscuridades do sentimento perdem completamente a razão. Assim é Oeiras, que há muitos dias e anos se ver dividida em ideologias que se passa de pai para filhos e fazem de uma família inteira um curral eleitoral, todavia, algo que já mudou muito quando o sentido de democracia se torna cada vez mais popular.
Ao que toca a política desse ano, a cidade de Oeiras vivera o que podemos chamar de, o duelo, que por sua vez caberá a história imortalizar nos seus anais. De um lado, uma nação dita Boca Preta, que em meio a uma paixão demasiada esquece que o carisma é muito mais importante, o líder de ontem é o mesmo de sempre, admirável com um português de dar inveja a muitos, mas esquece de falar a língua do povo, são os mistérios de um pássaro lendário, que canta para atrair a fêmea, mais em tempos atuais, a coisa parece mudar de rumos.
Do outro lado, aqueles que se consideram filhos da terra, daí a designação popular de Tupamaro, uma analogia ao líder Túpac Amaru, índio peruano que lutou e morreu em nome de seu povo. O líder é o mesmo de ontem, mas que aos poucos passa a batuta ao filho, é o cacique, que de fala rápida, que depois de doze anos calou um público e fez verter dos olhos do filho as lagrimas de orgulho e gratidão. Falou para uma tribo de apaixonados que se fizeram ouvintes de uma fala simples e objetivas, pois para falar bem não precisa de palavras alegóricas.
Dessa forma é a Oeiras e seus homens de poder, mas me perdoe o pássaro misterioso e o velho cacique, pois Oeiras tem outro líder... O menino que fez os olhos do cacique lacrimejar em seu discurso tipicamente popular e a ave toma vôo em outras tantas vezes. Assim é Oeiras, que confunde democracia com paixão, evidenciando homens de ontem e de hoje, que entram para a história como heróis e vilões, dependendo em que posição você esteja.
Junior Vianna
8 comentários:
Querido Junior,
só agora encontei seu blog, entrei, e logo vi sua ultima crônica, assino embaixo no que minha mãe e meu pai falaram de voçe:" uma pessoa digna,com um intelecto inigualável e acima de tudo humano."
Um beijo da sua mais nova fã!
Vanessa Tapety.
Júnior,
Belo texto, parabéns.
Edmo
Caríssimo Júnior,
Que o olhar de um bom cronista, permaneça sempre com você.
Um abraço forte.
Parabéns!
O texto alia serenidade e brilhantismo.È IRRETOCÁVEL!!!
Mais d que palavras... emoção!
amei...
Júnior, acabo de constatar: quem escreve bem, escreve o que bem quer!
Escreva mais, mais e mais...
Nós merecemos, bjos!
Cynthia Osório.
Júnior,como agora além de sociolinguista, tento ser analista de discurso,identifico no seu texto a ideologia subjacente,com persuasão.Aí está sua arte de escrever!
Cynara Osório.
Se fossemos olhar o lado boca preta ou simplesmente o lado rabo branco veremos que, o autor da crônica dirigiu-se com completa impacialidade, e essa é uma virtude de um jornalista. Mas, a política que é confudida com paixão, é defato uma marca registrada em todos os habitantes da velha e quarida capital, visto que, os que não tomaram partido não são considerados cidadãos, pois devemos votar para exercer nossa cidadania.
Oeiras caminha para um novo passo, e como diz Maquiavel: Muda, nem que seja para pior.
Oeiras precisa de muita mudança, pois do jeito que permanece, não é possível que uma só pessoa em sã consciência, diga que está tudo ok e que Oeiras está no rumo certo.
O povo de Oeiras cansou de ser enganado, querido Júnior. É preciso que os comentários sejam coerentes com a questão a ser analisada. O slogan "mãe da probreza" é uma cópia infiel daquele que foi proferido por Evita Perón.
Admiro muito as suas palavras, mas todo gênio haverá de ser criticado.
Abraços.
Paula Carvalho.
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