Mosaico da Vila

E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias
Machado de Assiso leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de AssisOSAICO DA VILA
E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de AssisICO DA VILA
E repare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de Assisepare o leitor como a língua portuguesa é engenhosa. Um contador de historias é justamente o contrario do historiador, não sendo um historiador, afinal de contas, mais do que um contador de histórias" Machado de Assis
José Expedito Rego


O eu lírico de José expedito Rego


Descortinar a poesia lírica de um poeta é por demais pretensioso, mas sem dúvida é muito prazeroso quando ousamos ser arqueólogos das palavras que em trocadilhos nos remete as armadilhas do “achismo”, todavia nos revela a face oculta do poeta, que sapiente usa o seu oficio para redigir na imortal escrita aquilo que ele acredita ser, assim o leitor passa a se identificar e ate mesmo usurpar tais descrições em citações, uma vez que os homens são paradoxais, na complexidade de serem singularmente plurais.


Diante a esse oficio literário, vários poetas dos mais variados períodos históricos se dispuseram em escrever sobre si, imortalizando os seus desejos, amores e a sua fisionomia física. Muitas vezes ao ser feito a leitura de tais poemas é possível imprimir na memória a fotografia descrita na poesia, um recurso valioso para que em subjetividade cada leitor possa criar e recriar a face oculta do poeta em questão. Foi assim tomado pela inquietação que comecei a traçar pretensiosamente uma releitura simplória do poema “O Que Sou Eu” do oeirense José Expedito Rego, um homem que fez das palavras um elo entre a o seu “Eu” e o universo da leitura. Mesmo se destacando na produção textual como romances e crônicas, a poesia é outra vertente bastante contemplativa do escritor, pois no dizer de Aristóteles “a poesia é mais fina e mais filosófica do que a história; porque a poesia expressa o universo, e a história somente o detalhe." E é nesse sentido que o poema “O Que Sou Eu” transparece o eu – lírico expeditiniano.


Fisicamente sou feio,

Tristonho rosto sisudo,

O que é talvez um escudo

Do meu espírito cheio

De ansiedade e receio


Contra o mundo e contra tudo

Que me faz transido e mudo,

Da vida parado em meio.


Falta-me fé e esperança,

A dúvida me atormenta,

Minha mente não alcança


- A pesar de estar atenta-

Saber que sou eu... balança

Meu ser em grande tormenta


Esse poema foi escrito na cidade de Floriano em 1994, quando o poeta tinha 66 anos de idade, José Expedito Rego, explícita a sua fisionomia estética e a cima de tudo transparece que o eu - lírico é um recurso que possibilita a infinidade criativa dos sentimentos poéticos. Não limitou as palavras em apenas um corpo, uma mente, um coração, pois, conseguiu pluralizar os sentidos e asseverou o seu verdadeiro eu, pois o poeta transmite nas entre linhas do seu escrito uma inquietação com o universo em que vive, todavia já dizia Fernando Pessoa que o poeta é um fingidor, mas quando se trata de José Expedito tem-se a certeza que muito do que é exposto no seu texto são de fato verdades, pois as suas inquietações eram possíveis de ser vista pela sua postura tímida e recatada.


A produção literária muitas vezes é considerada a verdadeira expressão de sua individualidade, escondida e corrompida pela sua vida intimista e cheia de mistérios. Nesse poema, procurou determinar qual foi o impacto da sua vida na formação do eu - lírico de sua poesia. Para explicar a si mesmo, foi necessário pensar em um eu - titânico, que ultrapassasse o eu do poeta e que fosse capaz de, com sua clarividência excepcional, conhecer o universo e expressar o real sem as limitações da perspectiva humana comum, visto que estava inserido numa sociedade cheia de preceitos e de uma família heráldica abduzida de normas sociais.


Contudo, o poema “O Que Sou Eu” revela um José Expedito dividido entre a cientificidade e os mistérios da fé, algo que o atormentou por quase toda a sua vida, talvez um dos motivos pela sua fisionomia tristonha. Porém, no Natal de 1999, em suplicas a Onipotência de Deus converteu-se a religião cristã num ato de humildade e atestando o quanto os homens precisam de um ser superior para se sentirem afagados nos momentos de tristeza e solidão.


junior vianna

Um comentário:

Anônimo disse...

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